Curiosidades da Campanha Presidencial nos EUA: Como Funciona

Curiosidades da Campanha Presidencial nos EUA: Como o Sistema Eleitoral Funciona

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Curiosidades da campanha presidencial nos EUA revelam fatos surpreendentes e interessantes que moldaram o cenário político ao longo dos anos. Diferença fundamental entre os sistemas eleitorais dos EUA e do Brasil.

Tentaremos entender como funciona essa campanha de presidente em uma eleição, ao final, contam-se todos os votos válidos, e quem obtiver a maioria vence. Contudo, nos Estados Unidos, o sistema é mais complexo e diferente do que se imagina. Curiosidades da campanha presidencial nos EUA mostram que o modelo utilizado pelos americanos já existe há muito tempo, mas permanece intrigante. Hoje, apresentamos uma explicação detalhada de como esse sistema funciona e de que maneira pode impactar outras nações, especialmente o Brasil.

Curiosidades da Campanha Presidencial nos EUA: saiba como funciona a eleição

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Curiosidades políticas dos EUA. (Imagem: Reprodução)

No dia 3 de novembro, os eleitores norte-americanos irão às urnas, tanto no país quanto no exterior, para decidir entre o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, que tenta a reeleição. Curiosidades da campanha presidencial nos EUA revelam que o sistema eleitoral dos EUA difere significativamente do brasileiro. Por lá, o voto não é obrigatório, e o dia da eleição, que cai numa terça-feira, não é feriado. 

Dessa forma, muitos eleitores, sobretudo aqueles com menos recursos, precisam encontrar uma maneira de votar no meio do expediente de trabalho. Embora o voto à distância, não se pode eleger um presidente que já tenha servido dois mandatos consecutivos. Por esse motivo, figuras como Bill Clinton, George Bush e Barack Obama não podem se candidatar novamente.

A eleição indireta nos Estados Unidos

Em primeiro lugar, é essencial compreender a diferença central: nos Estados Unidos, a presidência não é direta. O sistema é indireto, uma vez que envolve o colégio eleitoral. Nesse dia, os candidatos precisam conquistar mais da metade dos 538 delegados totais do colégio eleitoral, que estão distribuídos por todo o país de maneira desigual. 

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Cada estado começa com três votos, e os demais conforme o tamanho da população. Assim, a disputa acontece de forma proporcional à representatividade populacional de cada estado.

Como funciona o colégio eleitoral EUA?

Em seguida, vale destacar que a maioria dos estados concede todos os votos dos delegados ao candidato que obtiver a maioria dos votos diretos no estado. Por exemplo, se na Flórida, que possui 28 delegados, Trump obtiver 51% dos votos e Biden 49%, Trump leva todos os 28 votos do colégio eleitoral daquele estado. Contudo, algumas exceções existem, uma vez que dois estados alocam seus votos de maneira distinta, o que acrescenta mais uma camada de complexidade ao sistema.

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Além disso, há peculiaridades adicionais no sistema eleitoral americano. Nos Estados Unidos a capital, Washington DC, que até 1964 não tinha direito de voto para presidente. Alterado com auma emenda constitucional. A capital passou a contar com três delegados, um número menor do que seria proporcional à sua população, mas que, de qualquer forma, já representa um avanço considerável.

Impacto dos territórios na eleição presidencial

Outra singularidade é a questão dos territórios. Os cidadãos americanos que nascem em territórios como Ilhas Marianas, Samoa Americana, Ilhas Virgens Americanas, Guam e Porto Rico não têm o direito de votar para presidente enquanto residirem nesses locais. 

Curiosidades da campanha presidencial nos EUA incluem que esses territórios, somados, têm quase 4 milhões de habitantes, um número superior à população de vários estados americanos, como Wyoming e Vermont. 

Acima de tudo, é interessante observar que um cidadão americano que se mudar para o Japão pode votar normalmente pelo correio, mas, se residir em um desses territórios, perde o direito ao voto presidencial.

Soluções para a exclusão dos territórios

Antes de tudo, a solução mais evidente seria transformar esses territórios em estados, como aconteceu com o Havaí, que, com uma população menor do que a de Porto Rico, tornou-se um estado em 1959. Contudo, essa medida tem sido protelada, deixando os cidadãos desses territórios em uma situação de exclusão eleitoral.

Além disso, outro ponto importante do sistema eleitoral americano é que os votos estaduais não são automaticamente convertidos nos votos dos delegados. Estes são super-eleitores, nomeados pelos próprios partidos, e têm liberdade para votar de acordo com suas próprias preferências, o que pode levar a uma discrepância entre o voto popular e o resultado final. Embora isso raramente tenha mudado o desfecho da eleição, já houve 87 casos em que delegados votaram contra a vontade popular de seus estados.

Acima de tudo, é preciso lembrar que, em caso de empate entre os 538 votos dos delegados, a decisão final vai para a Câmara dos Representantes, um cenário que já ocorreu em 1800. Nessa ocasião, o presidente teve uma eleição de contingência. Esse tipo de situação ainda é possível, especialmente se houver mais de dois candidatos fortes na disputa, como ocorreu em 1824, quando nenhum dos quatro candidatos conquistou a maioria dos votos do colégio eleitoral, e a câmara optou por John Adams, apesar de Andrew Jackson ter recebido mais votos.

O que é legitimidade do sistema eleitoral?

Primordialmente, a principal crítica ao sistema americano está no fato de que ele permite a eleição de um presidente que não obteve a maioria dos votos diretos. Isso ocorreu cinco vezes na história, sendo as mais recentes nas eleições de 2000, quando Al Gore perdeu para George Bush, e em 2016, quando Hillary Clinton obteve quase 3 milhões de votos a mais que Donald Trump, mas foi derrotada no colégio eleitoral.

De antemão, é importante lembrar que esse sistema, criado numa época de comunicação limitada e lenta. Além disso, uma maneira de equilibrar o poder entre estados mais e menos populosos, uma lógica que, embora faça sentido historicamente, é amplamente questionada nos dias de hoje.

O impacto das eleições dos EUA no Brasil

À primeira vista, o que curiosidades da campanha presidencial nos EUA têm a ver com o Brasil? Muito mais do que se imagina. Os Estados Unidos ainda são a maior potência econômica e militar do mundo, e o que acontece lá afeta o mundo inteiro. No caso do Brasil, que tem os Estados Unidos como o segundo maior parceiro comercial, qualquer mudança política americana pode ter consequências profundas. 

Em primeiro lugar, vale lembrar que desde o início de seu mandato, Bolsonaro buscou uma aliança ideológica com Trump. No entanto, essa aproximação nem sempre trouxe os resultados esperados. Diversas promessas de Trump ao Brasil em vão.

Curiosidades da campanha presidencial dos EUA: Candidatos 

A corrida pela Presidência dos Estados Unidos está na reta final. Contudo, Kamala Harris tem um grande apoio do Partido Democrata. Sendo assim, a candidata enfrentará Donald Trump nas eleições de novembro e já anunciou o governador de Minnesota, Tim Walz, como seu candidato a vice-presidente.

Pois bem, vamos falar primeiro sobre o lado republicano, no qual, Donald Trump oficializou seu vice, o senador por Ohio, JD Vance. Sobretudo, fez isso durante a convenção do partido em julho. 

Mas, devemos destacar que de acordo dao sites como BBC eleições 2024 e outros, Kamala Harris tem uma pequena vantagem sobre Trump, sobretudo após o ex-presidente ter liderado as intenções de voto ao enfrentar Joe Biden. A vantagem está na margem de erro, configurando um cenário ainda indefinido.

Mas, vamos ao que interessa, as curiosidades da campanha presidencial nos EUA

Afinal, como funciona as eleições norte-americanas?

Hoje faremos um texto diferenciado, ou seja, serão apresentados os pontos fortes e vulnerabilidades dos dois candidatos na disputa pelos eleitores indecisos. Em primeiro lugar, é necessário destacar Kamala Harris e seu vice, Tim Walz. 

Walz, governador de Minnesota, foi selecionado, e talvez seja pelo fato de ter um perfil moderado, o qual promete ser uma das principais características para atrair eleitores do Meio-Oeste americano. 

Sobretudo, isso é algo muito interessante, uma vez que antes de ingressar na política, atuou como professor de ensino médio e técnico de futebol americano. O que pode ser um dos principais fatos que chama a atenção dos democratas. Ademais, por ter um estilo acessível. Mas, além disso, tem a capacidade de criticar Donald Trump de forma eficiente, mas sem parecer excessivamente agressivo.

Por outro lado, a campanha republicana tem o objetivo de apresentar Walz como, ultra esquerdista, o que seria uma informação em que poderia afastar o eleitorado moderado e conservador. 

Kamala Harris possui um perfil que ressoa com grupos demográficos cruciais para os democratas, como jovens, mulheres, afro-americanos e eleitores independentes. Sendo assim, sua proposta de aliviar as dívidas estudantis é vista como um aceno importante a esses segmentos. 

Conheça mais de perto as eleições

É importante, antes de conhecermos as curiosidades da campanha presidencial nos EUA. 

A campanha presidencial nos EUA sempre desperta grande interesse mundial, não apenas pelos candidatos envolvidos, mas também pelas curiosidades que cercam esse processo. Entre os aspectos intrigantes estão as estratégias de marketing, o papel das redes sociais, e até mesmo as tradições e costumes eleitorais que variam ao longo das décadas. Para se manter informado sobre as últimas novidades e atualizações de outras áreas, como as notícias sobre Bolsa do Povo, é essencial acompanhar fontes confiáveis que abrangem uma ampla gama de temas importantes.

Conclusão: Curiosidades da campanha presidencial nos EUA

O sistema eleitoral dos Estados Unidos é complexo e diferente do modelo brasileiro. Sobretudo, destacando-se o colégio eleitoral, onde há uma eleião indiretamente. Enquanto no Brasil o candidato que obtém a maioria dos votos válidos é eleito diretamente, nos EUA os eleitores votam em delegados que, por sua vez, votam no presidente. Esse modelo, que visa equilibrar o poder entre estados com diferentes populações. Contudo, gera críticas, pois permite que um candidato eleito, mesmo sem obter a maioria dos votos diretos da população.

Além disso, há diversas peculiaridades, como o fato de que o voto nos EUA não é obrigatório, a eleição acontece em um dia comum da semana, e residentes de territórios americanos, como Porto Rico, não têm direito ao voto presidencial. Esse sistema, criado em uma época de comunicação lenta, ainda levanta questionamentos sobre sua relevância no mundo moderno.

As eleições presidenciais americanas têm um impacto global, inclusive no Brasil, devido à importância econômica e diplomática dos EUA. As alianças políticas e mudanças de governo nos EUA podem influenciar relações bilaterais e econômicas, tornando o acompanhamento desse processo relevante para muitos países.

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