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Como todos sabem o desmatamento na Amazônia é um problema ambiental, que ameaça um dos principais biomas do mundo.
Além disso, o aumento nas taxas de desmatamento na Amazônia é uma realidade que preocupa a todos.
Dessa forma, ter ciência sobre o desmatamento na Amazônia é de interesse público, afinal, isso impacta de forma direta a vida de todos.
Desmatamento na Amazônia: As principais causas
O desmatamento em florestas naturais é uma realidade que se torna cada vez mais preocupante.
Afinal, esse é um problema ambiental que ameaça a biodiversidade desses biomas há muito tempo.
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Dessa maneira, o desmatamento na Amazônia é um dos problemas ambientais mais graves e recorrentes no Brasil, e que afeta diretamente esse bioma.
Sendo assim, desde o ano de 2012 ele tem voltado a aumentar, e suas principais causas estão relacionadas ao aumento das fronteiras agropastoris, falta de políticas públicas ambientais e fiscalização do local.
Queimadas e incêndios florestais – Desmatamento na Amazônia
Em primeiro lugar, os incêndios que ocorrem na região são fruto de ações humanas.
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Ou seja, o ser humano é o maior responsável pelo desmatamento na Amazônia e nas outras florestas naturais.
Dessa forma, o principal intuito é ampliar o espaço para a plantação ou criação de animais.
Atividades das madeireiras
Dessa forma, muitas empresas que utilizam da madeira para diversas funções, exploram de maneira totalmente ilegal o ambiente.
Sendo assim, diversas árvores são cortadas e os responsáveis pelo desmatamento da Amazônia não são punidos.
Atividade Agropecuária
Antes de tudo, a expansão das atividades voltadas para a criação de gado, é um dos principais motivos para o crescimento contínuo do desmatamento da Amazônia.
Todavia, muitas empresas desmatam o local para expandir seu negócio e aumentar a quantidade de animais no local.
Especulação Fundiária
A princípio, a especulação fundiária é gerada pela falta de fiscalização, o estímulo da grilagem na Amazônia tem sido um grande problema associado à invasão de terras públicas.
A impunidade de crimes ambientais
Dessa maneira, o desmatamento ilegal realizado por diversas empresas tem colaborado para a devastação da Floresta Amazônica.
Além disso, muitos crimes seguem ocorrendo sem punição e por falta de uma legislação mais perene, e fiscalização local.
Retrocessos Políticos
Em primeiro lugar, alguns exemplos notórios de retrocessos são: A criação do novo código florestal (2012) e a redução das Unidades de Conservação.
Além disso, também se destaca a diminuição de pessoas especializadas em entidades ambientais, como por exemplo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
E também o (ICMBio) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
A retomada de grandes obras
Antes de tudo, a construção de obras na região da Amazônia realizada sem planejamento para diminuir os impactos do aumento de pessoas, é um dos grandes problemas a ser observado.
Dessa forma, como exemplo, podemos citar a construção da hidrelétrica de Belo Monte, inaugurada no ano de 2011.
As consequências do desmatamento da Amazônia
De antemão, vale lembrar que o desmatamento na Amazônia tem gerado inúmeras consequências negativas para o meio ambiente, e para a população brasileira, confira abaixo:
- A alteração do funcionamento dos ecossistemas.
- Alterações climáticas no mundo todo e no clima regional.
- Prejuízos sociais e econômicos para o meio ambiente.
- O impacto na fertilidade do solo, e nos ciclos hidrológicos.
- Aumento de gases que colaboram com o efeito estufa.
- O crescimento de taxas de nascimentos prematuros.
- Aumento de mortes e doenças respiratórias em pessoas e animais.
Desmatamento na Amazônia nos últimos 30 anos
A princípio, o mapeamento do desmate na Floresta Amazônica fica nas mãos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Dessa maneira, desde 1988 o instituto monitora a variação da cobertura vegetal na Amazônia legal, por meio do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite).
Sendo assim, anualmente são divulgados dados que mostram a evolução desse grande problema ambiental, como as taxas de desmatamento, por exemplo.
Além disso, nos últimos trinta anos, foram registradas muitas oscilações na taxa de desmate na Amazônia.
Todavia, o que se sabe é que desde o início do mapeamento do Inpe, a floresta já perdeu uma área de aproximadamente 800 mil km² de cobertura nativa.
Dessa forma, o ano de 1995 representa um marco negativo nesse cômputo, assim, tendo em vista quando o desmatamento atingiu o recorde para a década de 1990.
Um dos maiores valores já registrados anteriormente: 29.059 km² de área desmatada, dessa forma, sendo as maiores parcelas registradas nos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia.
Sendo assim, a taxa de desmatamento na Amazônia acompanha frequentemente o momento econômico em que o país se encontra.
Ou seja, oscilações na economia como um período de inflação recorde e posterior a estabilização mediante o advento de um novo plano monetário nacional, marcaram a década de 1990 no Brasil.
Além disso, esse segundo momento condicionou a queda na remoção da cobertura vegetal na floresta a partir da segunda metade dos anos 90, contendo um mínimo de 13.227 km² em 1997.
A partir daí, se identificou um novo movimento no desmatamento na Amazônia.
O que fazer para reduzir o desmate na Amazônia?
A princípio, algumas soluções são possíveis para evitar ou até mesmo impedir o desmatamento na Amazônia.
Dentre essas ações e programas para combater esse problema urgente, é possível destacar o chamado “desmatamento zero”.
Sendo assim, o desmatamento zero é uma proposta lançada no ano de 2012 que permite acabar com o desmatamento no país.
Isso porque além do bioma Amazônia, muitas outras florestas naturais também sofrem com o desmatamento no território nacional.
Todavia, no ano de 2016, foi elaborado um documento pelo Greenpeace e entregue ao congresso para a criação de uma proposta de lei.
Dessa forma, a ideia central é que o desmatamento zero seja uma realidade no ano de 2030.
Por fim, dentre as principais ações do desmatamento zero estão: a implementação de políticas públicas efetivas de conservação ambiental, e o aumento da fiscalização ambiental.
Conclusão
Após descobrir as causas e consequências do desmatamento na Amazônia, e como o impacto do desmate tem afetado de forma negativa o meio ambiente e a humanidade, fica ainda mais evidente como essa realidade precisa mudar.
Dessa forma, buscar reduzir o desmate na Amazônia é algo que precisa ser feito com urgência, afinal, esse é o bioma mais importante do Brasil, e sua destruição é um mal que abala o país e fora dele.